segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Aliados de Arruda fazem oração após receber propina


Por Redação Yahoo! Brasil


A série de vídeos produzidos no âmbito da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, traz à tona novas cenas isólitas sobre denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal. Deputados distritais, assessores e o próprio governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), foram filmados recebendo dinheiro e guardando maços de notas em pastas, envelopes, bolsos e até dentro de meias.
Em um dos últimos vídeos divulgados, com imagens de distribuição de dinheiro gravadas por Durval Barbosa, ex-assessor de Arruda e colaborador da PF, o deputado Rubens César Brunelli (PSC), de camisa roxa, o atual presidente da Câmara, Leonardo Prudente (DEM), de camisa branca (que aparece em outra gravação guardando dinheiro na meia) e Durval Barbosa agradecem a Deus pela suposta propina.
Impeachment
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defende a abertura de processo de impeachment contra o governador do Distrito Federal. Enquanto isso, grande parte do Democratas já pensa na desfiliação de Arruda, acusado de coordenar o esquema de corrupção. A informação é do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em entrevista à Agência Brasil.
"Existe um fato e denúncias. Contra fatos e denúncias, o combate são fatos e não versões. É assim que funciona. Vamos dar ao governador o espaço que ele precisa para se explicar. Mas o clima de desconforto é grande. Aguardamos a defesa dele, mas grande parte do DEM pensa na desfiliação e até na expulsão", disse o senador.
Em nota, Arruda e o vice, Paulo Octávio, manifestaram-se em nota nesta segunda-feira, dois dias depois de deflagrada a operação pela PF. No documento, eles dizem que Durval Barbosa, ex-diretor de Relações Institucionais do Distrito Federal, agiu de "forma capciosa e premeditada" para prejudicá-los com uma "versão mentirosa dos fatos para tentar manchar o trabalho sério e bem sucedido que tem sido feito pela nossa administração".
"Estamos tranquilos, porque sabemos de nossa inocência, e confiamos no sereno e isento trabalho da Justiça de nosso país, onde a verdade sempre acaba se afirmando", dizem.


Com Agência Estado

Texto e vídeo disponivel em:

sábado, 28 de novembro de 2009





"Entre a Luz e a Sombra" trata sobre dilemas das prisões. Documentário acompanha dupla de rappers 509 - E às vésperas da desativação do Carandiru.

Primeiro longa da jornalista Luciana Burlamaqui, o documentário "Entre a Luz e a Sombra" revisita a questão carcerária no Brasil por um novo ângulo. O filme focaliza o trabalho da atriz Sophia Bisilliat como voluntária social em presídios como o Carandiru, em São Paulo, e a relação que se formou entre ela e dois detentos que se tornaram uma famosa dupla de rappers -a 509-E, formada por Dexter e Afro-X.
A estreia acontece na sexta-feira, 27, em São Paulo e Belo Horizonte. O lançamento no Rio deve acontecer no próximo dia 4 de dezembro.
Acompanhando a vida destes três personagens desde 2000, a diretora coloca em primeiro plano a tentativa de ressocialização dos dois presos como músicos, que terá resultados diferentes para os dois. ...
Luciana Burlamaqui, que várias vezes se encarrega também da câmera do filme, capta o ambiente sombrio do Carandiru, às vésperas de sua desativação, que ocorreu em 2002. Através da história dos dois presos, que começam a sair com licenças especiais para darem shows - autorizados pelo então juiz-corregedor dos presídios paulistas, Octávio de Barros Filho - a diretora cria oportunidades para a análise de vários tipos de dilemas sociais. ...
Evitando julgar os personagens, o documentário tem no depoimento do juiz Octávio de Barros Filho um de seus pontos altos. Transferido a pedidos para uma vara na zona sul de São Paulo, é dele uma lúcida análise sobre as razões para o surgimento do PCC - Primeiro Comando da Capital, a organização criminosa que surgiu nos presídios paulistas e comandou uma onda de ataques a ônibus, bancos e postos policiais em São Paulo, em maio de 2006.
É dos comentários do juiz que surge, aliás, o título do filme -- que tem na longa duração (150 minutos) seu problema mais grave. (Neusa Barbosa, do Cineweb).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009


O debate jurídico das contradições do cigarro


“Um tesouro escondido”. Assim definiu a professora titular do Departamento de Direito da Universidade de São Paulo, Teresa Ancona Lopez, ao se referir às teses, pesquisas e opiniões de 17 juristas proeminentes (ela, inclusive) a respeito de um tema que, se para alguns está fora de moda ou em vias de extinção, no meio jurídico continua em alta: o tabaco. Afinal, um produto (no caso, o cigarro) livremente comercializado e regulado ao extremo pelo Estado pode criar o nexo jurídico de provocar dependência entre seus usuários? Em outras palavras, é possível tratar o lícito como se ilícito fosse? Qualquer resposta irá enveredar em intensos debates a respeito da prescrição, defeito no produto, publicidade, nexo causal, dever de informar, boa-fé, livre arbítrio etc. Não é pouco.
Os aspectos processuais e civis desse tema integram a obra Livre-Arbítrio, Responsabilidade e Produto de Risco Inerente – O Paradigma do Tabaco (Editora Renovar, 543 págs), reunindo opiniões de pesos-pesados da área: Ada Pellegrini Grinover, Adroaldo Furtado Fabrício, Álvaro Villaça Azevedo, Arruda Alvim, Cândido Rangel Dinamarco, Eduardo Ribeiro, Fabio Ulhoa Coelho, Galeno Lacerda, Gustavo Tepedino, José Carlos Moreira Alves, Jose Ignacio Botelho de Mesquita, Judith Martins-Costa, Maria Celina Bodin de Moraes, Nelson Nery Junior, René Ariel Dotti, Ruy Rosado de Aguiar Junior, além da professora Teresa Ancona Lopez.
Nas palavras da professora da USP, os estudos enfrentam intrincados temas de direito intertemporal e o propalado diálogo de fontes entre o Código Civil e Código de Defesa do Consumidor, “sempre um desafio dos pontos de vista teórico e prático, sobretudo quando cotejado à tendência de redução dos prazos prescricionais”. Segundo ela, o acesso a esse valioso acervo doutrinário estava limitado a advogados, juízes e promotores envolvidos nos processos judiciais. Pela primeira vez, eles foram juntados e colocados à disposição do público em geral.
Ela destaca, ainda, os pareceres de natureza processual, que o dia-a-dia da contenda faz surgir e cuja resolução imediata a lei nem sempre oferece, reclamando, por isso, a opinião dos especialistas. “Os temas são convidativos: limites do poder de instrução do juiz, cerceamento de defesa, requisitos e cabimento da ação coletiva e inversão do ônus da prova”, observou.
A obra reúne trabalhos sobre o dever de informar acerca dos riscos do cigarro e como esse dever se articula com o conhecimento secular dos riscos inerentes do produto, o princípio constitucional da legalidade e o conceito da boa-fé.
O lançamento em São Paulo será na Livraria da Vila (Shopping Cidade Jardim, Morumbi) a partir das 18h30 desta terça-feira (24).

sábado, 21 de novembro de 2009


Deve ficar (ainda) mais complicado ser advogado


Provimento da OAB muda regras do Exame de Ordem e gera dúvidas em professores e candidatos – maior parte das novidades só deve valer a partir de novembro de 2010

Publicado em 20/11/2009 Vinícius André Dias

Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), porta final para o acesso à advocacia, pode ficar mais complicado do que já é. Isso porque o Conselho Federal da OAB publicou na semana passada, no Diário da Justiça, o provimento n.° 136/2009, que estabelece novas normas e diretrizes para a aplicação do Exame de Ordem em âmbito nacional. A maior parte das mudanças entrará em vigor apenas em novembro do ano que vem, um ano após a publicação do provimento, mas as dúvidas e preocupações já estão surgindo. “Acho que os examinados vão sofrer um pouco mais”, diz o estudante Murilo Martinez e Silva, que se forma em Direito no final deste ano pelas Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil). Ele pretende fazer o próximo exame, previsto para o início do ano que vem (chamado de 3.° Exame de 2009).
Primeira fase
Conforme o provimento da OAB, a primeira fase do exame continua sendo objetiva, sem consulta, com cem questões de múltipla escolha, e exigindo mínimo de 50% de acertos para habilitação à segunda fase, subjetiva. O que muda é a obrigatoriedade de que, entre as cem perguntas, pelo menos 15 tratem de Direitos Humanos, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina – esses temas já eram cobrados, mas sem índice mínimo. Além desses, quer-se incluir no exame outras matérias, do “Eixo de Formação Fundamental”, como Sociologia e Filosofia Jurídica. “O que a OAB quer com isso é um advogado formado dentro de um padrão humanista. Isso me parece muito bom”, explica o professor Sérgio Staut Jr., coordenador científico do Curso Prof. Luiz Carlos – curso que, entre outros, oferece preparatórios a bacharéis em Direito para o Exame de Ordem. Essas novidades da primeira fase só valerão a partir do final de 2010.
Segunda fase
A alteração que mais vem causando preocupação entre os aspirantes a advogado é a que estabelece o fim da consulta a livros de doutrina e à legislação comentada, na segunda fase do exame – a prova prático-profissional, discursiva, que, além de cinco perguntas sobre a área do Direito escolhida pelo candidato, inclui a elaboração de uma peça processual. Agora, segundo o artigo 6.°, inciso II, do provimento da OAB, na prova prático-profissional (segunda fase) é “permitida, exclusivamente, a consulta à legislação sem qualquer anotação ou comentário”. Não mais se verá, portanto, como vem sendo comum nos exames da OAB, bacharéis carregados de livros no dia da prova prática. “Vai ficar mais rigoroso, mas é positivo, pois o candidato será obrigado a aprender a usar a legislação seca (sem comentários)”, afirma o estudante Murilo Mar­tinez e Silva.
Por conta de uma dubiedade do artigo 19 da resolução da OAB, ainda há dúvida se a proibição do uso de obras comentadas na segunda fase já valerá a partir do próximo exame – a resposta definitiva só virá com o edital, esperado para, no máximo, meados de dezembro. “No momento, acreditamos que já no próximo exame será proibido o uso de livros de doutrina e legislação comentada. Mas é preciso esperar a publicação do edital”, diz o professor Darlan Barroso, coordenador do Curso Prepa­ratório para OAB da Rede de En­­sino Luiz Flávio Gomes (LFG). Já Staut Jr. acredita que essa mudança somente valerá a partir de novembro de 2010, mas ele também espera que o edital responda definitivamente a questão.
Outra alteração no Exame da OAB que promete gerar muita polêmica – e recursos – é a im­­possibilidade de arredondamento da nota na segunda fase. Antes, se o candidato tirava nota entre 5,6 e 5,9, por exemplo, arredondava-se a nota para 6 – mínimo para aprovação na prova prático-profissional. Essa mudança também vale apenas para exames feitos depois de um ano da publicação do provimento.


Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo



Estudo mostra que apenas 7,5% dos brasileiros compram obras de literatura



Y! Repórter -Sáb, 21 Nov, 12h45



Rio de Janeiro, 21 nov (EFE).- Apenas 7,47% da população brasileira compram livros não didáticos e destinam à literatura o equivalente a 0,05% da renda familiar, segundo um estudo divulgado no sábado por editores reunidos no Instituto Pró-Livro.
O pouco orçamento destinado à leitura se reflete em que 60% dos brasileiros nunca abrem um livro e, quem tem o costume, lê 1,3 obra literária ao ano, segundo o estudo, baseado em dados oficiais.
A taxa de leitura no país aumenta para 4,7 exemplares por ano incluindo as obras pedagógicas e didáticas.
Segundo o estudo, 75% dos brasileiros que se consideram leitores afirmaram na enquete que sentem prazer na leitura, e o resto admitiu que só lê por obrigação.
A média de leitura dos brasileiros é dez vezes inferior à dos Estados Unidos e quase a metade à da Colômbia, país onde se lê em média de 2,4 livros por ano, segundo as mesmas fontes.
O estudo indica que, no Brasil, 21 milhões de pessoas são analfabetas, incluídas nos 77 milhões de habitantes considerados não leitores, e 95 milhões leem ativamente, segundo dados de 2007. EFE.



Abbas pede que Lula medeie negociações de paz
Sex, 20 Nov, 04h11



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu nesta manhã um pedido veemente de ajuda à implementação da paz no Oriente Médio. O pedido partiu do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para quem Lula pode ter uma participação ativa nesse processo.
"Vossa Ex. conquistou a admiração internacional, é muito capaz. Necessitamos da sua ajuda. Precisamos que o senhor assuma esse papel (de mediador), pois está preparado para isso", disse Abbas ao se encontrar com Lula em Salvador.
Em resposta, o presidente brasileiro condenou a situação de conflito que envolve palestinos e israelenses e afirmou que o Brasil prega o diálogo e tem interesse em participar mais firmemente das discussões pela paz. Lula defendeu a persistência contra o conformismo e observou que "não é possível que os interesses de uma minoria sobreponham aos interesses gerais".
Segundo Lula, se for realizada uma pesquisa em todo o mundo sobre a opinião das nações em relação aos problemas políticos no Oriente Médio, "mais de 80% se manifestarão favoráveis à paz. Então, se todo o mundo quer a paz, o que precisa ser feito é um trabalho coletivo em favor da paz", defendeu, observando que não pode haver supremacia nesse assunto.
"Todos os governos devem colocar esse tema entre as suas prioridades", pregou o presidente brasileiro, que ainda condenou a ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina ressaltou que o Brasil é um bom exemplo por ter aprendido a conviver com as diferenças "sem olhar cor, sexo ou religião".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009




“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver.
Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.
Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: O que fiz hoje pelos outros ?
Se eu puder,ajudar alguém a seguir a diante, alegrar alguém com uma canção, mostrar o caminho certo, cumprir meu dever como cristão, que é divulgar a mensagem que Cristo deixou, então minha vida não terá sido em vão.
Suba o Primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas de o primeiro passo.
O que me preocupa, não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.
A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça para a justiça em todos os lugares. Estamos presos numa rede de reciprocidade, da qual não se pode escapar, ligados por um único e mesmo destino.”

de Martin Luther king

terça-feira, 17 de novembro de 2009



A quem possa interessar...

17/10 Direito comercial

18/10 Processo civil

19/10 Direito Penal

20/10 Direito Constitucional

21/10 Processo do trabalho

das 19 às 22 horas
exceto dia 21/10 - 09 às 12 horas.

Aulas gratuitas (fone: 3344-7400)

domingo, 15 de novembro de 2009

O Mundo vai acabar em 2012 ?

Ficou curioso com o cartaz, mostrando o Cristo Redentor, no Rio, sendo destruído e uma data ao fundo? É que os diretores norte-americanos cansaram de destruir seus símbolos em filmes de catástrofe e decidiram acabar com os dos outros países também, como o Brasil! rsrs.
O cartaz, divulgado pela Columbia Pictures, faz parte da propaganda do filme "2012", que estreou no dia 13 de novembro aqui no Brasil e nos EUA. O longa, dirigido por Roland Emmerich (o mesmo de "Independence Day" e "O dia depois de amanhã"), é cheio de efeitos especiais. Mostra o cataclisma previsto pelo calendário Maia, que dá como certo o fim do mundo em 2012. No elenco estão John Cusack e Danny Glover.

sábado, 14 de novembro de 2009


Resumo* do livro: Raízes do Brasil

Autor: Sérgio Buarque de Holanda


O conteúdo programático do livro é estruturado em sete capítulos, o primeiro, intitulado Fronteiras da Europa, descreve a influência da cultura portuguesa sobre a brasileira. Faz uma análise psicológica do português, tentando explicar sua incapacidade indelével para estabelecer uma organização sólida no Brasil, através da frouxidão das suas instituições. O segundo é Trabalho & Aventura, este trata do aspecto da colonização e da implantação da cultura da cana-de-açúcar como um fator de estabelecimento do colono na "nova terra", tendo a favor do português uma predisposição de adaptação ao clima e a vida tropical. O terceiro é Herança Rural,onde estabelece o marco histórico – abolição da escravidão no Brasil em 1888 – considerado o divisório entre duas épocas, o período agrário dominado pelos grandes senhores de terras e o período após a abolição – considerado bacheralismo – marcado pela transição do trabalho escravo para o assalariado. O quarto é O Semeador e o Ladrilhador, o qual traz um estudo sobre a importância das cidades, retratando sua subordinação ao campo, visto que foi estabelecida uma economia agrária. Alude, ainda, à questão das bandeiras, que possibilitaram a interiorização do território brasileiro, à sujeição da Igreja ao Estado, à vida intelectual, tanto do Brasil como da Espanha e à variação lingüística, sobretudo em São Paulo. O quinto é O Homem Cordial, que estrutura a formação da família brasileira, sem deixar de apresentar a educação dada às crianças, bem como a aversão ao ritualismo. O sexto é Novos Tempos, cuja temática aborda certas conseqüências na configuração da sociedade brasileira, a partir da vinda da família real. Tenta explicar o bom êxito que o pensamento positivista teve no Brasil, sobretudo entre os militares. A sétima e última divisão do livro é Nossa Revolução que mostra a passagem do rural ao urbano, isto é, predomínio da cultura das cidades, que tem como conseqüência a passagem da tradição Ibérica ao novo tipo de vida. Tal processo resultou no "aniquilamento das raízes ibéricas de nossa cultura para a inauguração de um novo, que crismamos talvez ilusoriamente de americano, porque seus traços se acentuam com maior rapidez em nosso hemisfério".(HOLANDA, 1971, p. 172).

Continuação
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Em 1936, depois de uma estadia na Alemanha, Sérgio Buarque de Holanda publica o livro: “Raízes do Brasil”, um livro que tem uma perspectiva sociológica e psicológica com um objetivo político, onde o autor tenta, através de nosso passado, ver o nosso futuro. É um livro inovador no que diz respeito à busca da identidade nacional. Num momento onde a psicologia vinha se desenvolvendo muito e a sociologia começa a perder seu caráter altamente “científico”, Sérgio Buarque vai atrás do que poderíamos chamar de essência do homem brasileiro. Num jogo de idas e vindas na nossa história, deixando claro os momentos que ele mais considera, Sérgio Buarque vai construindo um panorama histórico no qual ele inserirá o “homem cordial”, que nada mais é do que fruto de nossa história, que vem da colonização portuguesa, de uma estrutura política, econômica e social completamente instável de famílias patriarcais e escravagistas.


Fronteiras da Europa: No primeiro capítulo do seu livro, Sérgio Buarque mostra que os países Ibéricos eram os que faziam fronteiras entre a Europa com o mundo através do mar, e por isso eles são menos “europeizados” do que os demais países. Eles ficam um pouco à margem do resto da Europa mesmo nas navegações que foram pioneiros. Para os países Ibéricos cada homem tinha que depender de si próprio. Eles não possuíam uma hierarquia feudal tão enraizada, por isso a mentalidade da nascente burguesia mercantil se desenvolveu lá primeiro. Somando a isso, havia toda uma frouxidão organizacional que estarão muito presentes na história de Portugal e conseqüentemente do Brasil. Para Sérgio Buarque, a aparente anarquia Ibérica era muito mais correta, muito mais justa que a hierarquia feudal, pois, não continha muitos privilégios. A nobreza portuguesa era muito flexível, o que o autor chamará de mentalidade moderna. Havia uma igualdade entre os homens. O pioneirismo de Portugal nas navegações se deve a um incentivo próprio, já que esse país tinha uma mentalidade mais aberta. Autor chega a defender a mentalidade burguesa e os países Ibéricos. Os Ibéricos não gostavam do trabalho físico, queriam ser senhores, mas sem ter que fazer o trabalho manual.


Por fim o autor nos fala que o Brasil tem muitas características ibéricas e sua construção cultural vem daí Trabalho e Aventura: Para o autor, os portugueses que foram os primeiros a se bancarem no mar eram ao que estavam mais aptos para a missão no Novo Mundo. Em seguida Sérgio Buarque fala que existem dois tipos de homens: um com olhar mais amplo, o aventureiro, e outro com olhar mais restrito, o trabalhador. No entanto esses dois homens se confundem dentro da mesma pessoa. Com isso ele quebra um pouco a idéia de que a Inglaterra é sinônimo de trabalho. O gosto pela aventura foi o que possibilitou a colonização no Novo Mundo. Nenhum outro povo como o português foi capaz de se adaptar tão bem na América. A economia escravista colonial era a forma pela qual a Europa conseguiu suprir o que faltava na sua economia. O indígena não conseguiu se “adaptar” à escravidão, tornando o escravo africano imprescindível para o sistema colonial. O português vinha para a colônia buscar riqueza sem muito trabalho, além disso, eles preferiam à vida aventureira a o trabalho agrícola. Nesse contexto a mão-de-obra escrava aparece como elemento fundamental na nossa economia. Como o fator terra era abundante na colônia, não havia preocupação em cuidar do solo, o que acarretou na sua deterioração. Os portugueses se aproveitaram de muitas técnicas indígenas de produção, que acabaram ganhando certa proteção que os distanciou um pouco da escravidão.


Para Sérgio Buarque, os portugueses já eram mestiços antes dos Descobrimentos. Além disso, já conheciam a escravidão africana no seu país. Autor faz parecer que o preconceito com negros era bem maior que com os índios no Brasil colonial. O Brasil não conhece outro tipo de trabalho que não seja o escravo. O trabalho mecânico era desprezado no Brasil, e por isso não houve a construção de um verdadeiro artesanato, só se fazia o que valia a pena, o que era lucrativo. Os brasileiros não eram solidários entre si. A moral da senzala era a preguiça. A violência que ela continha era negadora de virtudes sociais. Autor critica os colonos holandeses que não procuraram se fixar no Brasil. Além disso, tais colonos trazem para o Brasil um aspecto que não se adequa aqui, que é a formação do seu caráter urbano, quase liberal. Sérgio Buarque ainda afirma, que a própria língua portuguesa era mais fácil para os índios e os negros, o que ajudou muito na colonização. Outro elemento que facilitou a comunicação colonial foi a Igreja católica que tinha uma forma de se comunicar muito mais simpática que as igrejas protestantes. Conclui o capítulo mostrando que o resultado de tudo isso foi a mestiçagem, que possibilitou a construção de uma nova pátria.


Herança Cultural: A estrutura da sociedade colonial é rural. Isso pode ser visto quando analisamos quem detinha o poder na época colonial: os senhores rurais. Dentro desse contexto, a abolição da escravatura aparece como um grande marco na nossa história. O autor conta que entre 1851 1855, observamos um notável desenvolvimento urbano, graças à construção das estradas de ferro, e que tal desenvolvimento esteve muito ligado à supressão do tráfico negreiro. Muitos senhores rurais eram contra a supressão do abastecimento de cativos africanos, o que resultará numa continuidade do tráfico, mesmo depois de abolido legalmente. O medo do fim do tráfico faz com que aumente o número de escravos exportados para o Brasil até 1850. Buarque de Holanda fala que houve um aproveitamento do capital oriundo do tráfico para abrir outro Banco do Brasil. Fala também um pouco das especulações encima do tráfico e da abertura do Banco. Para o autor, havia uma incompatibilidade entre as visões do mundo tradicional e moderna, o que resultou em muitos conflitos. Exemplo disso foi o malogro comercial sofrido por Mauá. O Brasil não tinha a menor estrutura tanto econômica com política e social para desenvolver a industria e o comércio. Os senhores de engenho eram sinônimos de solidez dentro da sociedade colonial. O engenho era um organismo completo, uma micro sociedade. O patriarca era quem dominava o resto da sociedade. Como a sociedade rural colonial era um grupo fechado, onde um homem dominava, as leis não entravam; os senhores tinham domínios irrestritos sobre seus “súditos”. Num primeiro momento, os homens que vinham para a cidade eram os que tinham certa importância no campo. Houve uma substituição das honras rurais para as honras da cidade. Os colonos brancos continuavam achando que o trabalho físico não dignificava o homem, mas sim o trabalho intelectual.


Com a Revolução Industrial, o trabalhador tem que virar máquina. O sentimento de nobreza e a aversão ao trabalho físico, saem da Casa Grande e invadem as cidades; o que nos mostra o quanto foi difícil, durante a Independência, ultrapassar os limites políticos gerados pela colonização portuguesa. Para Sérgio Buarque a vida da cidade se desenvolveu de forma anormal e prematura. “O predomínio esmagador do ruralismo, segundo todas as aparências, foi antes um fenômeno típico do esforço dos nossos colonizadores do que uma imposição do meio”.


Semeador e o Ladrilhador: As cidades eram instrumentos de dominação. A Coroa espanhola, diferentemente da portuguesa, criou cidades nas suas colônias. Sérgio Buarque mostra como eram construídas tais cidades. Para Portugal suas colônias eram grandes feitorais. Enquanto a colonização portuguesa se concentrou predominantemente na costa litorânea, a colonização espanhola preferiu adentrar para as terras do interior e para os planaltos. O interior do Brasil não interessava para a metrópole. As bandeiras normalmente acabavam se transformando em roças, salvo esporadicamente como foi no caso da descoberta de ouro. Com tal descoberta, a metrópole tentou evitar a migração para o interior da colônia. O advento das minas foi o que fez com que Portugal colocasse um pouco mais de ordem na colônia. Sérgio Buarque continua falando sobre a colonização portuguesa sempre a comparando com a espanhola. Mesmo sendo mais liberais que os espanhóis, Portugal mantinha firme o pacto colonial, proibindo a produção de muitas manufaturas na colônia. Também fala do desleixo português na construção das cidades. Portugueses eram corajosos só que mais prudentes. Portugal tinha uma maior flexibilidade social, e havia um desejo da sua burguesia em se tornar parte da nobreza. Não havia tradição em Portugal nem orgulho de classe, todos queriam ser nobres. Nasce a “Nova Nobreza”, que era muito mais preocupada com as aparências do que com a antiga tradição. Fala um pouco da história política de Portugal vinculada à vontade que a maior parte da população tinha em se tornar nobre, e tal desejo pode ser facilmente constatado no Brasil, mostrando que o papel da Igreja aqui era o de “simples braço de poder secular, em um departamento da administração leiga”. Nas notas do capítulo, o autor irá trabalhar com a questão da vida intelectual tanto na América espanhola como na portuguesa, mostrando que na primeira ela era mais desenvolvida. Tratará da língua geral de São Paulo, que durante muitos séculos foi a língua dos índios, devido a forte presença da índia como matriarca da família. Fala da aversão às virtudes econômicas, principalmente do comércio. E por fim da natureza e da arte coloniais.


O Homem Cordial: Para Sérgio Buarque, o Estado não é uma continuidade da família. Dá o exemplo de tal confusão com a história de Sófocles sobre Antígona e seu irmão Creonte, onde havia um confronto entre Estado e família. Houve muita dificuldade na transição para o trabalho industrial no Brasil, onde muitos valores rurais e coloniais persistiram. Para o autor as relações familiares ( da família patriarcal, rural e colonial), são ruins para a formação de homens responsáveis. Até hoje vemos uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado."Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático”. A contribuição brasileira para a civilização será então, o “homem cordial”. Cordialidade esta que não é sinônimo de civilidade de polidez, mas que vem de cordes, coração. A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o “homem cordial”. Esse homem cordial é aquele generoso, de bom trato, que para confiar em alguém precisa conhece-lo primeiro. A intimidade que tal homem tem com os demais chega a ser desrespeitosa, o que possibilita chamar qualquer um pelo primeiro nome, usar o sufixo “inho” para as mais diversas situações e até mesmo, colocar santos de castigo. O rigor é totalmente afrouxado, onde não há distinção entre o público e o privado: todos são amigos em todos os lugares. O Brasil é uma sociedade onde o Estado é apropriado pela família, os homens públicos são formados no círculo doméstico, onde laços sentimentais e familiares são transportados para o ambiente do Estado, é o homem que tem o coração como intermédio de suas relações, ao mesmo tempo em que tem muito medo de ficar sozinho.


Novos Tempos: Há na sociedade brasileira atual, um apego muito forte ao recinto doméstico, uma relutância em aceitar a superindividualidade. Poucos profissionais se limitam a ser apenas homens de sua profissão. Há um grande desejo em alcançar prestígio e dinheiro sem esforço. O bacharelado era muito almejado por representar prestígio na sociedade colonial urbana. Não havia uma real preocupação com a intelectualidade com o sabre, havia um amor pela idéias fixas e genéricas o que justificará a entrada do positivismo e sua grande permanência no Brasil. Autor faz críticas aos positivistas. Para o autor a democracia foi no Brasil “sempre um mal-entendido”.Os grandes movimentos sociais e políticos vinham de cima para baixo, o povo ficou indiferente a tudo. O romantismo acabou se tornando um mundo fora do mundo, incapaz de ver a realidade, o que ajudou na construção de uma realidade falsa, livresca. Muitos traços da nossa intelectualidade ainda revelam uma mentalidade senhorial e conservadora. Fala da importância da alfabetização para o Brasil.


Nossa Revolução: As revoluções da América, não se parecem com revoluções. A revolução brasileira é um processo demorado que vem durando três séculos e a Abolição é um importante marco. As cidades ganharam autonomia em relação ao mundo rural. O café traz mudanças na tradição, como a legitimação da cidade. “A terra de lavoura deixa então de ser o seu pequeno mundo para se tornar unicamente seu meio de vida, sua fonte de renda e riqueza”.O café substitui a cana, mas não deixa espaço para a economia de subsistência. As cidades ganham novo sentido com o café, que acabam solapando a zona rural. O Brasil é um país pacífico, brando. Julgamos ser bons a obediência dos regulamentos, dos preceitos abstratos. É necessário que façamos uma espécie de revolução para darmos fim aos resquícios de nossa história colonial e começarmos a traçar uma história nossa, diferente e particular. Para o autor a ausência de partidos políticos atualmente é um sintoma de nossa inadaptação ao regime legitimamente democrático. Sérgio Buarque critica o Brasil que acredita em fórmulas. Fala quais são os principais elementos constituintes de uma democracia. Com a cordialidade, o brasileiro dificilmente chegará nessa “revolução”, que seria a salvação para a sociedade brasileira atual.
* Resumos extraidos da internet





A Arte de Repassar Presentes

Eu sei que neste momento você deve estar escandalizado com este título. Também sei que muita gente vai confessar que já repassou um presente. Quem nunca repassou um presente ou pelos menos trocou que atire a primeira pedra. Afinal, Presente Repassado não é Roubado!
Sempre que visito alguém, acabo me deparando com um presente ganhado, nunca usado e que não pode ser doado ou repassado (por consideração). Enfim isso significa TRALHA na sua casa. Aquele precioso espaço que poderia ser usado para armazenar coisas úteis. A pessoa que ofereceu o presente, certamente investiu tempo, dinheiro e atenção. Esta atitude deve ser considerada, mas se ainda assim o presente não agradou, ou caso seja uma roupa e for do tamanho errado ou o presente é algo repetido, pergunte com muito jeitinho, se é possível trocar.
Caso não tenha intimidade para sugerir uma troca (e acredite, a maioria das pessoas ficam ofendidas com isso), o jeito é repassar! Mas fique atento ao repassar presentes recebidos!
- Anote em um caderno que deu o presente , para evitar devolvê-lo sem querer e nem repassar no mesmo círculo de amizade;
-Não se esqueça de retirar eventuais cartões ou identificação de quem presenteou anteriormente;
- Capriche na embalagem , já que você economizou no presente;
- Tenha certeza de que o presente , mesmo que repassado , combina com a pessoa;
- Não fique preocupado em "dar desculpas" pelo presente. Alguém pode perceber que o presente é repassado (apesar de que pessoalmente, não vejo nada de mais nisso).
Se você ainda não se convenceu que é possível repassar presentes em nome de uma casa livre de tralhas, conjugue o verbo Presente do Indicativo :
eu repasso
tu repassas
ele repassa
nós repassamos
vós repassais
eles repassam

Texto extraído de - http://chegadebagunca.blogspot.com/2008/08/blog-post.html
porém com adaptações.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


FOI SEM QUERER

Podem–se julgar os fatos sob vários pontos de vista... Quando a questão é jurídica, os pontos de vista são basicamente os seguintes: a) Fulano realizou ou não determinada ação ? b) Se realizou, em que condições o fez?... do ponto de vista da caracterização da culpa, há o que se chama de atenuantes – Fulano cometeu um erro, mas há fatores que diminuem sua responsabilidade.

Vamos a um domínio mais restrito, o do discurso – dos atos que realizamos falando. Muitas vezes, o que dizemos recebe uma interpretação que não queremos, ou que não prevemos. Assim, podemos ofender pessoas ou grupos através de certas palavras ou expressões, mesmo que nossa intenção não seja essa. Ao contrário, poderemos estar apenas querendo nos divertir e divertir a outros. A questão é: para caracterizar o fato de que o que dizemos pode ser ofensivo a grupo ou a pessoas, a intenção de ofender é essencial?

Nossa televisão tem vários programas nos quais as pessoas se divertem com problemas dos outros – pequenas desgraças..., situações humilhantes ou constrangedoras... etc. O fato de que nos divertimos com isso pode significar que se trata de coisas inocentes, mas também pode significar que nos divertimos à custa dos que estão em situações que os inferiorizam de alguma forma. O fato de que fazemos coisas erradas sem querer significa apenas que as fazemos sem querer, e não que tais coisas não são erradas.

Trechos extraídos do livro “ A cor da língua” de Sírio Possenti .

domingo, 8 de novembro de 2009


RUY BARBOSA

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto"
(Em discurso no Senado, 1914. )

"Orgulho. Nada mais tolo que o orgulho, nada mais duro e odioso que a intolerância, nada mais perigoso ou ridículo do que a vaidade."

xxx

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

" Senhor, concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar; coragem para modificar aquelas que eu posso e sabedoria para perceber a diferença."

xxx

EINSTEIN

"A vida é como jogar uma bola na parede :
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la.

A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos"


sábado, 7 de novembro de 2009

Curiosidades Jurídicas: Esta é uma história real e que ganhou o primeiro lugar no Criminal Lawyers Award

Um advogado de Charlotte, NC, comprou uma caixa de charutos muito raros e muito caros.
Tão raros e caros que colocou-os no seguro, contra fogo, entre outras coisas.
Depois de um mês, tendo fumado todos eles e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, o advogado entrou com um registro de sinistro contra a companhia de seguros.
Nesse registro, o advogado alegou que os charutos "haviam sido perdidos em uma série de pequenos incêndios".
A companhia de seguros recusou-se a pagar, citando o motivo óbvio: que o homem havia consumido seus charutos da maneira usual.
O advogado processou a companhia... E GANHOU. Ao proferir a sentença, o juiz concordou com a companhia de seguros que a ação era frívola. Apesar disso, o juiz alegou que o advogado "tinha posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que os charutos eram seguráveis e, também, que eles estavam segurados contra o fogo, sem definir o que seria fogo aceitável ou inaceitável" e que, portanto, ela estava obrigada a pagar o seguro.
Em vez de entrar no longo e custoso processo de apelação, a companhia aceitou a sentença e pagou U$15 mil dólares ao advogado, pela perda dos charutos raros nos incêndios.

AGORA A MELHOR PARTE :

Depois que o advogado embolsou o cheque, a companhia de seguros o denunciou e fez com que ele fosse preso, por 24 incêndios criminosos!!!
Usando seu próprio registro de sinistro e seu testemunho do caso anterior contra ele, o advogado foi condenado por incendiar intencionalmente propriedade segurada e foi sentenciado a 24 meses de prisão, além de uma multa de US$ 24.000.

Moral da história:
Do outro lado também tinha um advogado. Melhor e bem mais esperto!!
Você sabia ? Curiosidades do mundo do Direito

Você sabia ?
Na Rússia o marido não pode pedir a dissolução do matrimônio se a mulher estiver grávida ou no curso de um ano após o nascimento do filho. É o que consta do art. 17 do Código de Família Russo (abaixo em Inglês)

Article 17. Restriction of the Husband's Right to File a Claim for Dissolution of the Marriage.The husband shall not have the right to institute court proceedings on dissolution of the marriage during the wife's pregnancy and in the course of one year after the birth of the child.
Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade
Frase do ano

"Já que tem Copa em 2014
e Olimpíadas em 2016,....
....a gente bem que podia enforcar 2015."
Quero, um dia, dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim e que eu sempre dei o melhor de mim...
e que valeu a pena.
21 FRASES MAIS DITAS ANTES DE MORRER...

01 - "Atira se for homem!"
02 - "Atravessa correndo que dá."
03 - "Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda"
04 - "Fica tranqüilo que este alicate é isolado"
05 - "Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão"
06 -"Essa camisa do Palmeiras não é minha não...eu sou corinthiano como vocês"
07 - "Adoro essas ruas pois são super tranqüilas"
08 - "Tem certeza que não tem perigo?"
09 - "Pode pular sossegado. Eu mesmo dobrei o seu pára-quedas"
10 - "Aqui é o PT-VBC decolando em seu primeiro vôo solo"
11 - "Confie em mim"
12 - "Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência"
13 - "Capacete? Imagina, tá calor"
14 - "Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer"
15 - "Deixa comigo"
16 - "Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha!"
17 - "Você é grande mas não é dois!"
18 - "Kung-Fu nada. Eu vou acabar com você"
19 - "Vamos lá que não tem erro"
20 - "Seja o que Deus quiser"
21 - "Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho"

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