quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Polícia e Marinha fazem mega operação em reduto do crime no Rio

Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Veículos blindados da Marinha com metralhadoras e fuzileiros navais se uniram nesta quinta-feira à polícia do Rio de Janeiro nas operações contra o crime organizado, no quinto dia da onda de violência que já deixou ao menos 23 mortos e assusta a cidade.

O alvo da principal operação das forças de segurança é a favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte, um dos grandes redutos de criminosos da facção criminosa acusada de comandar os ataques a veículos e alvos polícias esta semana em vários pontos da cidade, informou a polícia.

Seis veículos militares blindados da Marinha, que nunca foram usados nos combates em favelas da cidade, vão transportar soldados do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para o interior da favela. Na quarta-feira, o blindado do Bope, conhecido como 'caveirão', teve dificuldades para entrar na favela devido a barricadas construídas pelos criminosos.

Outras barreiras foram erguidas nos caminhos para chegar à favela nesta quinta-feira, e um carro foi incendiado no principal acesso da Avenida Brasil para o Complexo da Penha, impedindo a passagem de carros, mostraram imagens de TV ao vivo. As tropas, no entanto, já tinham passado.

Imagens de TV também mostraram o início da ação com os veículos blindados superando barricadas, ao som de disparos de tiros.

'O objetivo de hoje é assumir o território novamente que foi tomado pelo tráfico. Estamos tomando esse local e retirando da sociedade essa situação de refém do tráfico', afirmou o coronel Álvaro Rodrigues, comandante do Estado-Maior da PM e chefe da operação. Segundo o coronel, a operação não tem prazo para acabar.

Ao menos 55 veículos, entre carros, ônibus e vans, foram incendiados pelos criminosos desde domingo, quando foi deflagrada a onda de ataques a veículos e alvos policiais na cidade e região metropolitana. Só nesta quinta-feira, foram 14 veículos queimados, incluindo um ônibus em que o motorista levou um tiro na cabeça por ter se recusado a parar o coletivo. Ele foi levado para um hospital em estado grave.

De acordo com a PM, morreram 23 pessoas em confrontos com policiais em três dias de operações em favelas, com mais de mil homens envolvidos, em reação aos ataques. Nesta quinta, a polícia permanece com ações em diversas comunidades controladas pelo crime organizado, além da Vila Cruzeiro.

Durante uma incursão do Bope na Vila Cruzeiro na quarta, uma adolescente de 14 anos foi atingida por uma bala perdida dentro de casa e morreu no hospital. Outros moradores também foram feridos por balas e levados para o principal hospital da região, segundo a Secretaria de Saúde do Estado.

Autoridades da área de segurança consideram que essas ações violentas são uma resposta à nova estratégia implementada na capital com as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), que provocaram a saída de chefes do tráfico de favelas onde esse tipo de policiamento foi instaurado. Acuado e forçado a deixar algumas áreas da cidade, o crime organizado estaria reagindo.

EXPLOSIVOS ENCONTRADOS

Na madrugada desta quinta, o esquadrão antibombas da polícia foi acionado após garis terem encontrado explosivos amarrados a um relógio numa rua da zona norte da cidade.

Seis cartuchos de dinamite, amarrados a um relógio, foram encontrados ao lado de uma lata de lixo durante a limpeza de ruas em Madureira. De acordo com um inspetor da polícia, o dispositivo não tinha detonador, mas o material é altamente explosivo.

'Não tinha mecanismo de acionamento, jamais iria explodir, mas é algo que deixa o psicológico bastante abalado, porque são explosivos com poder de destruição', disse por telefone um inspetor do esquadrão, que pediu para não ser identificado.

A implantação das UPPs em 15 das centenas de favelas espalhadas pela cidade é considerada o maior avanço na área de segurança pública da capital fluminense nos últimos anos, e a medida foi inclusive citada pelo Comitê Olímpico Internacional como um exemplo de que a cidade será segura para a Olimpíada de 2016. O Rio também será palco central da Copa do Mundo de 2014.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os costumes "estranhos" de alguns países.

O que para nós pode ser considerado gestos normais, para outros nem por isso e podem ser considerados, mesmo como ofensas…

Na Tailândia, é falta de respeito conversar com alguém com as mãos nos bolsos.·
E no México, colocar as mãos nas ancas e olhar directamente nos olhos é sinal de que vem discussão.·
Voltando ao Oriente, assoar o nariz em qualquer rua da Coréia do Sul não só é falta de educação, como também é considerado uma ofensa gravíssima.
O Beijo é um hábito universal, mas em cada país tem um significado diferente.
Entre os árabes, é comum os homens beijarem-se nas bochechas e andarem de mãos dadas.
Já na Rússia, homem se beijar na boca é sinal de gratidão.
Cuidar bem do nosso sapato e evitar cruzar as pernas, se formos para o Médio Oriente. Lá também é falta de educação mostrar a sola do sapato para os outros.
Nas lojas do Hawaí, quem compra aquelas conchas fechadas com pérolas lá dentro deve preparar-se para o ritual de abertura da concha. Se a pérola for mesmo encontrada, a lojista e cliente devem gritar "Aloha" três vezes e badalar um sino que está disponível em todos os estabelecimentos comerciais do género.Com esta comemoração toda a gente nas redondezas fica a saber que o cliente foi "premiado".
Palmadinhas nas costas de um alemão é a mesma coisa que convidá-lo para uma GRANDE discussão. Eles odeiam este tipo de aproximação. Um aperto de mão já é suficiente para mostrar boa educação.·
Cuidado com o polegar para cima. Se em Portugal quer dizer tudo bem, O.K., fixe, na Nigéria e na Austrália trata-se de um ofensa obscena e na Turquia, é um convite para um encontro homossexual.

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Os 45 Anos da Noviça Rebelde


A cena de abertura continua espetacular: uma tomada aérea que se aproxima cada vez mais do monte no qual Julie Andrews canta a imortal The Sound of Music. É com esse cartão de visita que o musical A Noviça Rebelde continua como um dos mais cultuados e rentáveis da história. Tanto que, para comemorar os 45 anos da produção dirigida por Robert Wise, a Fox está lançando mundialmente uma caixa que, além da versão em DVD e Blu Ray, traz mimos como um livro com fotos e curiosidades, o programa original de 1965 e uma caixinha de música.
É uma festa para os olhos - baseado no musical de Hammerstein e Rodgers, o filme de Wise, que tem roteiro de Ernest Lehman, conta a história (real) da Família Trapp pelo ângulo de Maria (Julie), a noviça distraída mas extremamente amável e dedicada que vai trabalhar como babá na casa do capitão (e barão) Von Trapp (Christopher Plummer). Lá, ela conquista as crianças, casa-se com o barão e vivem todos felizes para sempre - mas só depois de escapar dos nazistas, que estão anexando a Áustria e querem transformar o capitão nacionalista em um colaborador exemplar.
'Ainda guardo muitas lembranças daquela cena de abertura', contou Julie Andrews em entrevista exclusiva ao Estadao, por telefone, na tarde de sexta-feira. 'Tive de rodar 12 sequências até conseguirmos a medida exata.' Tamanho cuidado não era preciosismo - A Noviça Rebelde foi o último dos grandes musicais a fazer um enorme sucesso: ganhou 5 Oscars (incluindo filme e direção), além de livrar a Fox da falência provocada pelo fracasso de Cleópatra. Aliás, A Noviça Rebelde foi o filme que desbancou ...E o Vento Levou (1939) como a maior bilheteria do cinema, interrompendo o reinado de 26 anos do longa estrelado por Clark Gable.


Por Ubiratan Brasil, estadao.com.br

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