domingo, 24 de abril de 2011

Alienação Parental - Documentário “A Morte Inventada”

Alienação Parental. Citado assim, o assunto causa curiosidade e, certamente, desconhecimento entre muitos. Quando explicado, o caso é reconhecido e, infelizmente, percebemos que é cada dia mais habitual. Alienação Parental trata-se de um distúrbio no âmbito das disputas pela custódia de um filho na hora da separação de um casal. Porém o filme mostra muito além desse conceito, captando histórias de vida que abordam o sofrimento e a dificuldade nos relacionamentos entre pais e filhos de casais separados.

Visando transpor essa barreira do desconhecimento da Alienação Parental, a Caraminhola Produções Artísticas de Alan Minas e Daniela Vitorino apresenta um documentário que elucida o assunto, intitulado A Morte Inventada – Alienação Parental. Com a realização do filme, a produtora pretende levar às pautas da sociedade a discussão sobre o assunto entre psicólogos, juízes, promotores, advogados, assistentes sociais, pedagogos, pediatras e pais e mães no intuito de chamar a atenção para essa prática que está cada vez mais freqüente nas famílias separadas.

A Alienação Parental é descrita como uma situação na qual um genitor procura deliberadamente alienar, afastar o seu filho(a), do outro genitor, deturpando a sua mente, tendo normalmente êxito em seus intentos.
Sua manifestação consiste na campanha de difamação, de forma deturpada, como uma “lavagem cerebral”. Fato esse, que leva a criança a colaborar de maneira simbiótica a essa implantação de falsa memória, promovendo até mesmo o rompimento completo do vínculo. Milhares de pessoas são vítimas desse tipo de violência e ignoram fazer parte dessa estatística, desconhecendo por completo esta perturbação, que pode levar a sérias conseqüências.
SINOPSE
O filme revela o drama de pais e filhos que tiveram seus elos rompidos por uma separação conjugal mal conduzida, vítimas da Alienação Parental. Os pais testemunham seus sentimentos diante da distância, de anos de afastamento de seus filhos. Os filhos que na infância sofreram com esse tipo de abuso, revelam de forma contundente como a Alienação Parental interferiu em suas formações, em seus relacionamentos sociais e, sobretudo, na relação com o genitor alienado. O filme também apresenta profissionais de direito, psicologia e serviço social que discorrem sobre as causas, condições e soluções da questão.

No site www.amorteinventada.com.br, é possível conhecer o projeto da
Caraminhola Produções Artísticas e onde adquirir o vídeo.

Documentário longa-metragem “A Morte Inventada” (2009)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Justiça Restaurativa



Projeto piloto de Justiça Restaurativa é referência na Bahia

Experiência criada por magistradas baianas, o Núcleo de Justiça Restaurativa já resolveu 70% dos casos com soluções consensuais

A Bahia é estado pioneiro no País na aplicação da Justiça Restaurativa, método que busca uma solução negociada para conflitos. Magistradas ligadas ao projeto participaram do 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal para difundir a prática, e foram recebidas pelo secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior.

O projeto piloto foi instalado no bairro do Largo do Tanque, em Salvador. Cerca de 30% das ações que tramitam pelos Juizados Especiais são escolhidas pelo Ministério Público para passarem por práticas restaurativas.

O processo consiste em promover encontros entre a vítima e o ofensor para identificar os danos ocorridos, com vistas a uma solução com base no consenso. Desde sua criação, em 2005, o Núcleo de Justiça Restaurativa já conseguiu resoluções consensuais para 70% dos casos abordados.

“Qualquer tipo de crime, seja de maior ou de menor potencial ofensivo, pode passar pelo processo da Justiça Restaurativa”, informa a juíza Maria Fausta Cajahyba do 2º Juizado Especial Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Já a juíza Joanice Maria Guimarães, também do TJBA, considera que “a Justiça Restaurativa é um valor que a Justiça brasileira pode levar à comunidade, para afirmar que a principal arma contra a violência ainda é o diálogo”.

Todo o processo é supervisionado por uma equipe multidisciplinar, com psicólogos e assistentes sociais voluntários. Caso as partes não aceitem usar o método, ou não se consiga chegar a um acordo homologado pelo juiz, a ação volta a tramitar pelas vias tradicionais. O Núcleo é uma ação colegiada entre o Sistema de Juizados Especiais, o Ministério Público do Estado, a Ordem de Advogados do Brasil (Seção Bahia), Defensoria Pública e Secretaria de Segurança Pública, com coordenação do Tribunal de Justiça do Estado.


Fuente:

"Amo como ama o amor.

Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
E Te Amando Sigo...até Onde?
Onde a Fé na Fantasiosa Esperança Permitirá Crêr que a Vida É Contínua e Infinita. E Terei Sempre às Mãos o Tempo da Eternidade....!!!!!
É preciso ser um realista para descobrir a realidade. É preciso ser um romântico para criá-la.

Casa Warat

Casa Warat
El hogar de la razón sensible

Acerca de la Casa

Un grupo de profesores, principalmente argentinos y brasileros decidimos crear, en octubre de 2007 en Salvador, una casa nómade para poder establecer las condiciones de posibilidad de una justicia hedonista en los moldes de la que fue forjada en la casa de Epicuro.

La Casa es el hogar de la razón sensible, queremos discutir y ayudar a que entre todos podamos aprender a recuperar la sensibilidad de nuestros cuerpos, mejorar la calidad de vida y de la convivencia, pensando el mundo desde otros lugares que impliquen puntos de fuga de la razón cienticifista.

Casa Warat se extiende rizomáticamente en Buenos Aires, y en varias ciudades de Brasil como Goias, Santa María, Santo Angelo, Río, San Pablo, Brasilia y Salvador entre otras.

http://luisalbertowarat.blogspot.com/

Dragões Waratianos

"A democracia é um devir cultural, multiexpressivo e não somente um conjunto de garantias jurídicas"

"Precisamos entender que viver com plenitude nossas paixões torna a vida uma atividade política criadora"

"Já não basta explicar o mundo, se esse conhecimento não melhorar nossas condições de existência, nos deixa mais criativos e nos aproxima de forma solidária aos outros".

Pequenas pinceladas que retratam fielmente Luis Alberto Warat como um professor de alma e uma alma privilegiada cheia de luz e esperança.

Um apaixonado pelo saber e pela sensibilidade. Um explorador de tempo integral. Conseguiu colocar a afetividade no meio do direito e a partir daí gerar fluxos de cumplicidades com a vida. Sintonizava com intangíveis pouco frequentes na academia, com notas musicais que não foram escritas sobre as pautas do conhecimento instituído, mas que todos nós precisamos descobrir.

Foi um impulsor de muitas disciplinas que marcaram mudanças sem retorno no pensamento jurídico. É interessante ver como significou tanto para pessoas de diferentes latitudes e gerações.

Pessoalmente, três momentos marcaram minha relação com ele: quando foi meu professor em Buenos Aires lá na década de 80, quando me ajudou a sentir que outro direito era possível; o reencontro que tivemos depois de tantos anos, momento onde procurei expressar tudo o que me havia significado; e a criativa etapa da construção da Casa Warat.

A Casa, esse lugar da razão sensível, entendida como um espaço nômade para a expressão e a afetividade, âmbito de ensaio e troca direcionado à melhorar a qualidade de vida e da convivência, tentando pensar o mundo a partir de outros locais que impliquem pontos de fuga da razão cientificista, que tem suas filiais em diferentes cidades do Brasil. Através dela vivenciamos que a combinação de arte, direito e vida é possível e também é muito necessária.

Entre todos os projetos que estávamos realizando em Buenos Aires: cafés filosóficos, cinesofias, talleres, aulas abertas, cabarés, surgiu a ideia de reunir, de toda sua extensa obra, quatro de seus livros para relê-los, discuti-los, revitalizá-los e extrair fragmentos significativos. Assim surgiu "Dragones, purpurinas y esperanzas", uma publicação que acabamos de finalizar e de pronta aparição.

Foi um exercício maravilhoso e memorável, nos juntarmos periodicamente para realizar essa tarefa, onde eu o vi aproximar-se, assombrar-se e lutar com seus próprios textos. Apelava ao fragmento como algo renovador, que evitava estereótipos e lugares comuns.

Ele tinha uma capacidade assombrosa de conectar-se com os outros e uma imaginação maravilhosa e inesgotável, Quixote para muitos, comparo suas pesquisas com a dos Tupi-Guarani, um povo em êxodo, que vivia permanentemente sonhando o Yvymarae´ÿ, a prodigiosa "Terra Sem Males", onde o milho crescia sozinho e os homens eram imortais.

Isso me lembra seu pensamento inquieto, seu nomadismo com fortes raízes, e suas abordagens que nos provocavam para caminharmos permanentemente por territórios de dragões, desconhecidos, mas que paradoxalmente reconhecíamos instantaneamente em nossos corações.

Novos territórios, novos lugares, novos caminhos, espaços de conexões mágicas, nunca quis discípulos senão amigos e companheiros de viagem, para refazermos juntos distintos nós traçados ocasionalmente, direito, saber, arte, desejo e pedagogia que se articulavam e se interligavam permanentemente.

Ele nos dizia: 'Não basta falar aos alunos que é necessário passar com armas e equipamento para o lado dos homens. É preciso dar-lhes uma bengala que permita fazer essa viagem. Mas a bengala não é nossa palavra. Ela está na força vital que podem redescobrir neles mesmos', colocando em prática uma pedagogia mais centrada nos cuidados que na trasmissão de verdades.

Sou grato por sua amizade, por me mostrar um caminho, por me convidar a transitar pelas trilhas poéticas dos sonhos, da criatividade, dos sentimentos e sobretudo por apontar-nos em um mundo com tanta indiferença, uma cartografia para esta "Terra Sem Males".

Nossa missão não é apenas recordá-lo, mas tomar suas bandeiras, regar suas flores e fertilizar a terra, para que atrás de nossos passos novas sementes sigam florescendo sob a luz de suas palavras e o canto de sua poesia.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Depoimentos para pessoa desconhecida

Nunca se justifique para ninguém. Porque a pessoa que gosta de você não precisa que você faça isso, e quem não gosta não acreditará

Não deixe que alguém se torne uma prioridade em sua vida, quando você é somente uma possível opção na vida dessa pessoa.
Relacionamentos funcionam melhor quando são equilibrados.

De manhã quando você acorda, você tem simplesmente duas opções: voltar a dormir e a sonhar ou levantar e correr atrás dos seus sonhos. A escolha é sua.

Nós fazemos chorar aqueles que cuidam de nós.
Nós choramos por aqueles que nunca cuidam de nós.
E nós cuidamos daqueles que nunca vão chorar por nós. Essa é a vida, é estranho mas é verdade.
Uma vez que você entenda isso, nunca será tarde demais para mudar.

Não faça promessas quando você estiver alegre.
Não responda quando você estiver triste.
Não tome decisões quando você estiver zangado.
Pense duas vezes.... Seja esperto.

O tempo é como um rio.
Você nunca poderá tocar a mesma água duas vezes, porque a água que passou nunca passará novamente.
Aproveite cada minuto da sua vida...

Se você continuar dizendo que está ocupado, então você nunca estará livre.
Se você continuar dizendo que não tem tempo, então você nunca terá tempo.
Se você continuar dizendo que fará isso amanhã, então o amanhã nunca chegará.

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